JOVEM VIRGEM SODOMIZADA PELA PRÓPRIA CASTIDADE

Palavras D’Escárnio:

Por todas as feiras, recolho teu repolho e tua carne podre de segunda a segunda. (— Segure a bunda!)
Enquanto os estúpidos advogam e buscam pelas esquinas uma Dada-Perdida.
Qual BI(AN)C(A)HO(A) valerá tuas fichas?
Qual será o desfecho dessa Guerra Fria?
Duvido, que em mim encontres algum palpite!
M(T)eus sonhos (não) cabem nessa URNA!
Ah, meu amor!
Se esta rua,

Se esta rua fosse minha,

minha flor...
EU cuidaria de meus interesses!
Mandaria cercá-la só pro’s meus,
Solamente(o) pro’s teus!
“Que povo é este que a bandeira EMPRESTA
Para encobrir tanta infâmia e covardia?”
Este verde MATA-MORREU cheirando a FUMAÇA!
Um amarelo CANÁRIO-ROUBADO!
Um azul PETRÓLEO-CINZENTO, em que se vêem estrelas do mar boiando!
E um branco DA-À-PAZ banhado em SANGUE.
Quem poluiu meu nariz, minha boca e meus ouvidos...?
Quem queimou mais dinheiro, nos (arranha-) céus, nos tanques, nas urnas?
Está ficando QUENTE, bem QUENTINHO!
Mas este sol não passa de uma LUA MINGUANTE!
Vai um re_fresco­?
De preferência cheirando a Ki-Suco-de-R$-0,05-centavos-da-Angélica-de-uva-PASSA, REPASSA, NÃO PASSA!
PASSA... PASSA LOGO TUA DIGNIDADE NÃO PAGA!

***

Porque se essa rua fosse minha...
TEUS sonhos não seriam jogados na rede,
No balanço eterno dos acomodados
(— Aposentados e pensionistas, falem com a moça!)
Que vagam pelas procissões -------- IN — TRANSE — TU...
... JÁ CHEGA!
É por isso que canto o meu Partido Baixo,
Mentiroso, Eclético, Sem ou Com Vergonhas.
Sempre em cima do muro,
Não incomoda ninguém!
Garanto-lhes:
Todos os ideais são passados de Pai para Filho;
De Filho para Júnior;
De Júnior para Neto
Desde os tempos de minha tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-ra-a-vó,
Meu pai,
Minha mãe,
Minha tia.
Como é mesmo?
Ah, sim! Vamos mudar!
Mudar? Como? É sempre mais do mesmo!
Mas quando essa rua for minha,
Rá-Rá...
Com a graça de DEUS,
Vai ter muita La(s)(p)buta pro’s

MEUS().